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"Se for chorar, Que seja de alegria. Se for mentir, que seja a idade. Se existir guerra, que seja de travesseiro. Se existir fome, que seja de amor. Se for para esquentar, que seja o sol. Se for para enganar, que seja o estômago. Se for roubar, que seja um abraço. Se for para cair, que seja na gandaia. Se for perder, que NÃO seja a nossa AMIZADE!" Pres.: May; Vice: Gabi e Nat. FOREVER s2

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Anymaniacos *-*

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Love in Secret - Web Novela.

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28° capitulo; 05/11/2011.

Anahí - Claro! - ela o olhou. 

Poncho - Quando cheguei aqui, pensei o seguinte - ele ficou na frente dela - Se você deixaria entrar, e se me convidaria para dormir com você novamente.

Poncho passou as mãos nos braços de Anahí, e por fim segurou sua mão, entrelaçando seus dedos nos dela. Ela se arrepiou por inteiro, apenas sentindo aquele toque de Poncho.

Anahí - Eu jamais lhe convidaria para dormir novamente comigo - fechou os olhos para não encará-lo.

Poncho - Por que não Anahí? 

Ele tocou seu rosto com uma mão. Com sua outra mão, ele acariciou todas as costas dela até chegar a sua cintura. Pressionou seu corpo ao dela, Anahí ainda estava com os olhos fechados, queria resistir... Porém sabia que não conseguiria.

Anahí - Porque nada disso é certo... - sussurrou.

Poncho simplesmente ignorou a resposta de Anahí, deu lhe um beijo no pescoço, ela não resistiu e soltou um suspiro alto, quase um gemido. Ao sentir os lábios de Poncho em cima de seus lábios, abriu a boca automaticamente para que ele pudesse a beijar. O beijo dos dois não passava nada além de desejos. Um desejava sentir o corpo do outro, as carícias eram intensas por cima das roupas. Algum tempo depois, Poncho tratou de se livrar de todas as roupas que lhes de impediam de sentir o corpo um do outro melhor. Nessa altura Anahí já não pensava se era certo ou se era errado.
Ele ergueu Anahí pelo quadril e a colocou em cima da mesa, ao sentir o membro rígido de Poncho tocando sua coxa, Anahí soltou um gemido alto e colou seu corpo mais no dele, para facilitar ela abriu as pernas e Poncho se encaixou no meio delas.

Estavam apenas com as roupas intimas, porém Poncho deu um jeito e logo as arrancou de Anahí, deixando-a completamente nua. Todas as carícias, toques que trocavam era intensamente sexy, os dois queriam sentir os corpos se unirem. Porém o jogo da provocação estava melhor. 

Ao sentir o membro de Poncho encostar-se a sua intimidade, Anahí gritou de prazer:
Anahí - Sem tormento Poncho, por favor... - pediu. 

Ele sorriu. E novamente apenas colocou o membro na intimidade dela penetrando apenas o começo, ela ergueu o quadril para frente para sentir Poncho, porém ele se afastou um pouco. Queria a ver-la implorando por ele: 

Anahí - Alfonso, por favor...

Poncho - Quero vê - lá implorar - disse em seu ouvido, em seguida beijou seu pescoço. 

Novamente ele a provocou.

Anahí - Eu quero você... Por favor... Poncho - implorou.

Ele sorriu satisfeito ao ouvi - lá implorando por ele. No mesmo instante ele penetrou profundamente de uma vez, fazendo Anahí gritar de satisfação. Os movimentos começaram devagar, porém brutos... Cada segundo que passava a rapidez dos movimentos aumentava, os dois se movimentavam na mesma sincronia. Cada estocada, Anahí gritava de excitação. Transar com Poncho, a fazia ir ao céu e ao inferno no mesmo tempo. Para provoca - lá, Poncho parou de movimentar, Anahí tentou movimentar, mas queria ele junto:

Anahí – Pon... Por favor... – pediu ofegante, e gemendo.

Ele viu o quanto ela estava agoniada, e então começou novamente a movimentar rápido e forte. Em seguida Anahí teve um intenso orgasmo, Poncho continuou dentro dela movimentando até chegar a sua hora, e enfim caiu sobre ela quando teve seu orgasmo. 

As respirações de ambos estavam ofegantes, não pensavam em nada, continuaram na mesma posição durante alguns minutos. Quando Anahí realmente recuperou-se, empurrou Poncho para o lado:

Poncho – Está tudo bem? – perguntou. 

Anahí – Está...
Ela se levantou, pegou as roupas espalhadas pelo chão e começou a se vestir. Poncho fez o mesmo. Nenhuns dos dois não falou nada, cada um com seu pensamento, sua culpa. Ou talvez eles não sentissem culpa. Mas estavam quietos.

Anahí acompanhou Poncho até a sala, ele abriu a porta. 

Poncho – Boa noite, Any. – Foi até ela e lhe deu um beijo em sua testa. 

Ela apenas deu um sorriso. E então a porta se fechou.



27° capitulo; 06/09/2011.

Anahí – Eu não pensei nada... Mas, se você diz que são “apenas amigos”, eu acredito. – Sorriu.

Maite balançou a cabeça negativamente e saiu da sala deixando Anahí acabando de arrumar as coisas.

O relacionamento de Maite e Christian era de amizade, talvez fosse de uma amizade colorida. Os dois sempre estavam juntos, como outras amizades sempre brigavam, porém era por motivos diferentes de brigas de amigos, sempre brigavam quando algum deles resolvia ficar com alguma pessoa. O ciúme falava mais alto e arrumavam qualquer coisa para brigarem, Anahí já não se intrometia mais na briga dos dois, apenas tinha o conceito de que iria ao casamento dos dois. Bobagem – Maite sempre dizia a Anahí. Mas, o que ninguém sabe é qual será o destino. E por isso o destino pode fazer com que os dois realmente casem, ou que se tornem apenas amigos de verdade.
Anahí já estava em casa, já havia tomado banho, havia colocado uma roupa à-vontade e amarrado o cabelo em um enorme coque. O som estava alto, às vezes cantava sozinha fazendo a garrafa de cerveja que estava em seu como microfone. Resolveu fazer sua própria jantar, gostava de cozinhar.

Escutou um barulho que não era a música, precisou ouvir novamente para se dar conta de que era a campainha que tocava. Abaixou o som, colocou a cerveja na mesinha que tinha no centro da sala e abriu a porta.

Anahí – O que faz aqui? – Perguntou curiosa.
- Posso entrar?

Ela não teve outra saída, há não ser deixá-lo entrar, em seguida, fechou a porta. Ele bem à-vontade, sentou-se no sofá e ela continuou de pé, apenas o observando:

Anahí - Poncho - o chamou - O que faz aqui? - Perguntou.

Poncho - Vim lhe fazer uma visita, não posso?

Anahí estava completamente tensa com a presença dele. Sentia-se estranha ao olhar nos olhos dele, também ficar sozinha com ele não a fazia se sentir bem. Nada entre os dois era como antes, a amizade. Ficou quieta, sentou-se no outro sofá:
Poncho - Também vim lhe trazer algo que lhe pertence, talvez você nem tenha notado que tenha perdido - ela o olhou curiosa, ele tirou algo do bolso e estendeu para ela - Seu celular... Você esqueceu no meu carro.

Anahí - Caramba! - Pegou o celular da mão dele - Achei que tinha perdido na rua... Estava dando faxina aqui em casa justamente para achá-lo... Até pensei em comprar outro.

Poncho - Não precisa mais comprar - ele olhou em volta a sala dela - Desculpa atrapalhar sua faxina... - abafou a risada.

Anahí - Imagina, já estava quase acabando. - debochou.
Ela o olhou, e em seguida levantou-se para ir até a cozinha, Poncho a acompanhou:

Anahí - Quer jantar? Fiz algo simples... Não sabia que iria receber visita - disse sem graça.

Poncho - Obrigado, comi algo antes de sair do escritório.

Ela o observou, Poncho ainda estava com a roupa social - de terno - que por sinal o deixava mais sexy que o normal. Anahí mordeu os lábios inferiores, balançou a cabeça, para esquecer os pensamentos pervertidos com seu "cunhado".

Anahí - Pegue cervejas na geladeira e sente-se para acompanhar-me. Creio que cerveja você não irá recusar, não é?
Ele sorriu, abriu a geladeira e pegou duas cervejas.

Sentaram-se de frente um para o outro. Anahí não conseguia comer quase nada, não sentia fome, apenas bebia a cerveja que Poncho havia lhe entregado.

Poncho - Tem trabalhado muito? - Perguntou, quebrando o silêncio entre os dois.

Anahí - Sim, até demais. Hoje eu iria fazer horas extras de novo, mas como já fiz isso durante a semana toda, resolvi vim para casa - ela sorriu.

Poncho - Não a vejo desde aquela noite - eles se olharam.
Ela sentiu o rosto queimar, o calor subir em suas espinhas, deu mais um gole em sua cerveja. Sentia-se constrangida ao lembrar da noite passada, quando havia convidado ele para dormir com ela.

Anahí - Sinto muito por aquela noite - disse sem graça -. Sempre que estamos juntos, ou saimos juntos eu bebo além da conta e cometo besteiras. Você deve me achar uma alcoolatra.

Ele riu alto, fazendo com que Anahí achasse graça e desse risada também.
Poncho - Até parece... Sabe que é até bom você sempre beber quando estamos juntos!? Pelo menos você não sente vergonha, fala o que quiser e faz o que quer. - ele à encarou.

Poncho ajudou ela a lavar e guardas as poucas louças que tinham. O dialogo entre os dois fluía normalmente e até dividiam as mesmas garrafas de cervejas.

Anahí - Acabamos... Obrigado pela ajuda. - encostou na mesa e o olhou.

Ele se posiciou ao lado dela:

Poncho - Posso lhe contar uma coisa?

26° capitulo; 02/09/2011.

Anahí – Está tarde, preciso ir...

Ao se levantar, sentiu se completamente tonta, se não fosse Poncho lhe segurar ela cairia:

Poncho – Acho que você bebeu um pouquinho à mais.

Anahí – Estou bem – ela tentou se livrar das mãos de Poncho – Eu acho que estou bem – murmurou.

Ao tentar andar novamente, tropeçou sozinha e Poncho novamente à segurou:

Poncho – Você bebeu um pouquinho à mais, Anahí. Vamos eu te levo para casa... - disse autoritário.

Anahí – Não... – Ela o olhou, Poncho a encarava – Dá ultima vez isso não deu certo...

Poncho – Any não vai acontecer nada. Claro, se você não me deixar leva - lá para casa, acontecerá um grande acidente - ela o olhou -. Você mal consegue andar quem dirá dirigir um carro. Larga de ser teimosa e vamos. – Disse autoritário.

Ela continou o olhando, queria recusar, olhou para frente, tentou dar alguns passos, mas estava impossível, tudo ao seu redor girava. As várias cervejas que havia tomado estava causando resultado:

Anahí – Ok Alfonso, você irá apenas me levar. – Disse séria dando ênfase ao "apenas".

Poncho – Claro, irei apenas te levar. – Ele deixou um dinheiro em cima do balcão, segurou na cintura da Anahí de uma forma possessiva e a guiou até seu carro daquele jeito.

Emburrada, Anahí seguiu quieta para o carro. Enxergava tudo embaçado, sabia que tinha bebido a mais do que suportava, sempre bebia a mais. Porém dessa vez, resolveu ficar quieta, se começasse a se soltar iria fazer burrada, ainda mais porque estava sozinha com Poncho.

Ele respeitou o silêncio de Anahí, não puxou assunto nenhum com ela durante o caminho. Assim que parou em frente ao prédio dela, olhou para o lado e percebeu que Anahí havia adormecido.

O que ia fazer com ela ali adormecida ao seu lado?

Poncho – Any? – a chamou – Anahí acorda. – A chamou pela segunda vez e em seguida cutucou seu braço, porém foi em vão. Ela realmente estava dormindo. – Droga, o que vou fazer com você? – disse olhando para ela dormindo.

Saiu do carro, e pediu que o porteiro do prédio o ajudasse. Abriu a bolsa de Anahí, pegou a única chave que parecia ser da porta do apartamento, respirou fundo, e enfim pegou Anahí no colo. O porteiro apenas fechou a porta do carro de Poncho. Com facilidade ele entrou no elevador e logo estava na frente da porta de Anahí. Nesse momento teve a dificuldade de abrir a porta, porém conseguiu.

Em seguida a levou para seu quarto, à colocou na cama, tirou seus sapatos. Pensou em despi-la, porém ficou com receio então a deixou com a roupa que estava e apenas a cobriu com o lençol fino. Ficou a observando durante alguns segundos, ela parecia dormir tão profundamente, lhe deu um beijo em sua testa. Quando estava se afastando da cama sentiu um toque gelado em sua mão. Olhou para a cama, e os olhos azuis lhe encaravam:

Anahí – Não vá, fique mais um pouco aqui. – ela pediu sonolenta.

Ele não esperou ela dizer nada, fechou a porta do quarto e saiu.

O que ela podia fazer? Agarrar-se nele e impedir que ele ficasse? Claro que não, ela não é do tipo de mulher que faz isso, respeitou a decisão dele. O perfume de Poncho ainda estava no quarto, isso fez com que ela tivesse sonhos tranquilos – como ele havia desejado.

*

Ao chegar em casa, tudo estava absolutamente quieto. Tirou a camisa, jogou no sofá e seguiu para cozinha pegando uma garrafa de água, bebeu e guardou a garrafa novamente na geladeira. Entrou no quarto e sorriu ao ver que Dulce dormia tranquilamente, aproximou-se dela e lhe deu um beijo. Ela o olhou com os olhos semi aberto:

Poncho – Vou tomar um banho e venho deitar com você.
Ela apenas balançou a cabeça positivamente e voltou a fechar os olhos. Poncho estava relaxado, sua mulher não havia feito escândalos por ele chegar àquela hora, talvez se ele tivesse um pouco com Anahí e chegado um pouco mais tarde ela também não reclamaria. A água quente caia em seu corpo, sempre que fechava os olhos Anahí vinha em sua cabeça, tinha as imagens do corpo de Anahí, das perfeitas curvas, dos perfeitos seios que fez com que ele fosse à loucura... Enfim lembrar-se de Anahí o deixava completamente excitado. Mudou o chuveiro para água gelada para relaxar, quando estava realmente relaxado voltou para cama, deitou se ao lado de Dulce... E finalmente depois de algum tempo conseguiu dormir.

Anahí se afundou completamente no trabalho. Adorava o que fazia, escrevia colunas para uma revista popular, escrever era algo que fazia com que ela saísse do mundo que vivia e viajasse para lugares onde problemas não existiam. Durante três dias fez horas extras, saindo tarde da noite.

Maite – Não acredito que vai trabalhar até tarde hoje de novo, Any!

Anahí – Não, hoje estou cansada. – Sorriu para Maite.

Maite – Eu ia te chamar para sairmos... Mas você está cansada.

Anahí – Desculpa, mas pode ficar para outra hora? – Maite a olhou – Prometo Mai, que amanhã nós iremos sair. Estou com saudades de você, minha amiga.

Desligou o computador, começou a arrumar sua mesa para poder ir embora:

Maite – Também. Então amanhã iremos sair, e sem desculpas Anahí. – Disse séria.

Anahí – Sem desculpas, eu prometo! – prometeu à amiga.

Maite – Estou indo, irei sair com Christian. – Deu um beijo no rosto de Anahí – Não é nada disso que está pensando, terei que repetir quantas vezes para você que eu e Christian somos apenas amigos?



25° capitulo; 01/08/2011.

Poncho levou Pablo até a empresa onde ele trabalhava. Os dois haviam conversado um pouco, e então Poncho o convidou para tomar algumas cervejas após o trabalho. O que Poncho não sabia era que sua noite teria grandes surpresas.

Ele trabalhou o dia inteiro, esqueceu do mundo e se dedicou apenas ao trabalho como sempre fazia. Ucker às vezes ia lhe atrapalhar, mas Poncho sempre o expulsava de sua sala. Quando teve um tempo ligou para Dulce, lhe avisando que a noite sairia com os amigos, explicou que não haveria nenhuma mulher e que precisava passar algum tempo com os amigos... Dulce custou a entender que não iria nenhuma mulher, custou a deixar Poncho ir, mas ele acabou a convencendo e ela cedeu dizendo que estava tudo bem... Que não esperaria por ele à noite.

Saiu da empresa e foi direto para o bar onde havia combinado de encontrar com Pablo.
Saiu da empresa e foi para o bar onde havia combinado de encontrar Pablo.

Ao entrar no bar, ele não acreditou no que viu. Pablo estava apoiano no balcão conversando com uma loira.

Aproximou-se dos dois, e ao ouvir a voz dela, teve a certeza que era a única loira que imaginou que fosse: Anahí. Mas afinal, que diabos ela fazia ali? – Se perguntou. Era um encontro só dele e de Pablo, imaginou que conversaria sobre mulheres, futebol, beberiam várias cervejas. Coisas de futuros amigos. Não imaginou nada disso com Anahí ali.

Pablo se virou antes de Poncho dizer alguma coisa:

Pablo – Poncho, companheiro!

Poncho – Oi Pablo... – Ele olhou para o lado, Anahí parecia estar se recuperando de uma crise de risos – Oi Anahí.
Pablo – Poncho, deixa eu te explicar... Eu sei que a gente tinha combinado, mas a Any me ligou á tarde e eu à convidei, tem algum problema?

Poncho – Não... – Poncho se sentou ao lado de Anahí.

Anahí – Que bom. Pablo estava preocupado de você achar ruim por ele ter me convidado, mas eu lhe disse que somos grandes amigos, não é? – Anahí bateu em seu ombro.

Poncho deu uma risada sem graça. Queria apenas saber quantas cervejas eles haviam bebido? Eles estavam tão íntimos, conversavam, riam, pareciam amigos de vários anos.
Anahí pediu licença educadamente aos dois homens, para ir atender o celular.

Os dois dividiam uma garrafa de cerveja, Poncho estava com a mente cansada por causa do trabalho, a única coisa que queria era relaxar.

Pablo – Any é engraçada, extrovertida, linda... Muita linda...

Poncho– Ela sai com meu amigo. – Disse diretamente.

Pablo – Ah... - parecia desapontado com o comentário de Poncho - Eles têm alguma coisa séria?

Poncho ia responder Pablo, porém Anahí chegou:

Anahí – Voltei... Era Ucker – olhou para Poncho – Ele estava preocupado comigo, sempre é tão fofo. – Balançou a garrafa de cerveja, ao perceber que acabou, gritou para o Barman – Por favor, outra cerveja!
Pablo – Ucker é o amigo de Poncho? – perguntou à Anahí.

Anahí – Sim... Nós estamos saindo. – Ela disse com um sorriso e em seguida olhou para Poncho.

Eles perderam a conta de quantas cervejas haviam tomado, Anahí tinha vários ataques de risos com histórias que Pablo contava... Poncho já estava relaxado, já não se importava tanto com a presença de Anahí ao seu lado.

Anahí percebeu que do outro lado do bar, uma mulher os observava. Melhor dizendo, observava apenas Pablo. Anahí percebeu que ele também à olhava:

Anahí – Por que você não vai até lá?

Pablo – Acha que eu devo ir? - Perguntou à ela.
Anahí – Claro... E oferece alguma bebida. – Ela sorriu – Isso sempre funciona.

Pablo – Obrigado pela dica.

Pablo se levantou, e foi até o outro lado do bar conversar com a tal mulher que o observava. E no balcão ficou somente ela e Poncho bebendo o resto da cerveja que havia em seus copos.

24° capitulo; 25/07/2011.

Ele olhou para Anahí, deu um pequeno sorriso e virou-se para Pablo:

Poncho – Pode deixar Any – olhou para ela – O caminho do trabalho de Pablo é o mesmo que o meu, então não será incômodo, eu o levo... Fica tranquila. – Olhou para Pablo.

Anahí – Poncho não se meta em assuntos que não é seu.

Pablo ficou olhando os dois discutirem quem ia e quem não ia lhe dar carona. O guincho chegou, Pablo resolveu e assinou os papéis e por fim o guincho levou seu carro:

Pablo – Vocês dois não precisam se preocuparem... Irei pegar um táxi.
Poncho – Vamos Pablo, a Any está ocupada e sei que ela está oferecendo a carona por pura educação, ela é sempre tão educada – Poncho apoio o braço no ombro de Anahí e ela se esquivou dele.

Pablo – Você se importa? – perguntou à Anahí.

Anahí – Claro que não... – ela sorriu.

Pablo então atravessou a rua, ele e Poncho estavam indo para direção do carro de Poncho. Pararam na calçada quando escutaram Anahí chamar Pablo. Ela atravessou a rua correndo e se aproximou de Pablo:

Anahí – Eu queria seu telefone... É para manter contato, saber como o carro está... Sabe? - disse rindo, completamente envergonhada.
Pablo sorriu para Anahí e lhe passou o telefone tranquilamente. Quem não estava gostando nada da história era Poncho, ele estava apoiado no carro observando os dois trocarem os telefones.

Poncho – Vamos? Não estou a fim de pegar o trânsito mais uma vez... - impaciente.

Anahí passou ao seu lado:

Anahí – Chato...

Poncho – Obrigado pelo elogio, Any. – Disse irônico.

*

Ao chegar em casa já era tarde, melhor dizendo, já estava no horário do almoço e Anahí ainda teria que ir trabalhar. Ela apenas colocou as sacolas das compras no chão, tomou um banho rapidamente, pegou um pacote de torrada para ir comendo no caminho e foi pra o trabalho.


23° capitulo; 21/07/2011. 


Maite – Bom dia Any. Tudo bom?

Anahí – Não é um bom dia. Decidi fazer compras de manhã e agora estou tentando voltar para casa, e estava um trânsito horrível... Parecia não ter fim.

Maite – Isso é um saco. Não se preocupe, eu justificarei seu atraso.
Ela parou em um farol vermelho.

Anahí – Obrigado Mai... AI! – Gritou.

Maite – O que houve Anahí? – Perguntou preocupada.

Anahí olhou pelo retrovisor e não pôde acreditar no que acabará de acontecer. Ela respirou fundo, contou até três.

Maite – Any?

 Anahí – Bateram no meu carro... Eu joguei pedra na cruz, Deus não me ama! – Disse nervosa fazendo Maite rir. – Maite terei que resolver esse problema, tchau!

Desligou o celular e saiu do carro. Tremia, estava nervosa... Muito nervosa.

XXX – Perdão senhorita, eu estava no celular e acabei me distraindo. – O homem parecia desesperado, Anahí respirou tranquila. Seu carro não havia sofrido tanto dano.

Anahí – Tudo bem – Disse tentando parecer tranquila – Estamos bem e isso que importa, não é? – Forçou um sorriso.

XXX – Eu não estou bem, meu chefe vai me matar. Tinha uma conferência importante e depois de pegar aquele horrível trânsito... agora isso me acontece. Deus não me ama.

Anahí não pôde evitar de rir:

Anahí – Desculpa... Mas eu tenho o mesmo conceito sobre isso, quero dizer, acho que Deus também não me ama – ele a olhou rindo, mas ainda estava nervoso – Prazer, sou Anahí – esticou a mão.

XXX – Prazer... Sou Pablo. – ele sorriu.

Ele pegou em sua mão e balançou devagar, se olhavam. Pablo parecia ter no máximo trinta anos, era bonito, tinha o sorriso bonito e ainda parecia ser simpático.

XXX – ANAHÍ – ela se virou ao ouvir seu nome de longe.

Não podia acreditar! Acabará de confirmar que Deus não a amava quando viu Poncho de terno atravessando correndo a avenida. Por Deus, o que ele fazia ali? – se perguntou.

Poncho – Você está bem? Bateram no seu carro, está tudo bem mesmo Any?

Ela riu dele:

Anahí – O que você faz aqui? – Poncho tocou o rosto dela e ela se afastou – Eu estou bem!

Poncho – Ainda bem... – respirou tranquilo – Parei daquele lado da rua, quando reconheci seu carro... E reconheci você. Vejo que seu carro não sofreu nenhum tipo de dano, já ligou para o seguro? - Pablo tossiu, fazendo Poncho o perceber – E quem é você?

Antes de Pablo responder, Anahí respondeu por ele:

Anahí – Este é Pablo, ele bateu no meu carro sem querer... Estava distraído. – Pablo sorriu para ela – Poncho, você não precisa se preocupar, eu estou bem! Pode voltar a fazer o que tem pra fazer.

Poncho – Tem certeza? Liga para o seguro. – Ele se virou para Pablo, olhou o carro dele – E você, acho que é melhor ligar para o guindaste... Seu carro não está na melhor situação.

Naquela altura, a rua já estava bem movimentada, todos que passavam os olhavam. Um novo congestionamento começava a se formar por causa da batida de Pablo e Anahí. Pablo imediatamente ligou para o guindaste e em seguida para o seguro. Anahí não precisou de se preocupar com nada, apenas o farol traseiro da esquerda havia quebrado. E Poncho ainda estava lá contra à má vontade de Anahí.

 Anahí – Pablo, acho que te devo uma carona...

Pablo – Você não me deve nada. Eu que lhe devo muito, bati no seu carro e no com certeza atrasei seus compromissos.

Poncho – É, você não deve nada à ele.

Anahí – Calate Poncho! Afinal o que faz aqui? Não aconteceu nada e eu estou bem. – Ela se virou para Pablo, sorriu simpática – Vamos, eu te levo para seu trabalho...
  


22° capitulo: 20/07/2011.

Conclusão: O jantar não foi nada do que Anahí achou que seria. Pelo ao contrario, foi um dos piores jantar que já foi. Não, não pela companhia de Ucker, mas sim porque Poncho estava lá e ela simplesmente não aguentava nem olha-lo.

Ucker a levou para casa, estavam quietos. Ele apenas perguntou se ela havia gostado, ela mentiu dizendo que sim. Pararam em frente ao prédio onde ela morava, ela soltou o cinto e abriu a porta, estava saindo do carro quando sentiu a mão quente de Ucker em seu braço, sentou-se novamente e o olhou:

Ucker – Desculpa se o jantar não foi nada do que você esperava. - Lamentou-se.

Anahí – Está tudo bem Ucker – ela sorriu – Acho que teremos outros jantares, não é?

Ucker – Sim.- Respondeu animado.
 
Ele sorriu, ela se aproximou e deu lhe um beijo em sua bochecha. Antes de sair do carro ele desejou que ela tivesse uma boa noite, ela fez o mesmo.


O sol invadiu a janela - que não estava tampada pela cortina - e fez com que a claridade acordasse Anahí antes do relógio despertar. Estava cedo demais – pensou. Deitou novamente, rolou para lá e para cá e infelizmente não conseguiu dormir de novo. Deixou a cafeteira ligada enquanto tomava banho. Se trocou e finalmente foi tomar seu café que já estava pronto a tempo. Ela só bebia café preto de manhã, não conseguia comer outra coisa, a não ser torradas. Mas infelizmente não tinha. Olhou em todos os armários e não achou nenhum pacote de torrada, só havia um pacote vazio em cima da mesa.

Anahí – Preciso ir ao supermercado urgentemente. – Disse à si mesmo.

Olhou no relógio, ainda faltava 2hrs para entrar no serviço. Tinha tempo suficiente para ir ao supermercado.
A àquela hora da manhã sol já estava forte. Anahí enfrentaria um dia muito quente. A sorte era que a sala onde trabalhava tinha ar condicionado, então não sofreria com a alta temperatura.

Por sorte, a ida ao supermercado foi totalmente tranquilo, não enfrentou um congestionamento grande.

Assim que chegou ao supermercado, pegou um carrinho e caminhou lentamente até ao ultimo corredor. Sempre começava as compras por lá, era costume desde criança quando acompanhava os pais às compras. Colocou no carrinho tudo que era necessária para ela, ela mesma sabia que as coisas necessárias não eram saudáveis, mas ela gostava. Quem olhasse para o carrinho dela, acharia que ela tinha várias crianças em casa de tantas guloseimas que havia pegado.

 Poncho acordou o quarto ainda estava escuro devido às cortinas. Olhou para o lado e lá estava sua mulher deitada de costas, coberta apenas por um lençol de seda. Ele respirou fundo, se sentou na cama, estava quase no horário de ir trabalhar. Levantou-se e foi para o banheiro fazer sua higiene.

Ao sair do banho, olhou para cama e Dulce já não estava mais na cama. Estava vestindo a calça quando escutou a voz dela:

Dulce – Bom dia meu docinho! – ela o abraçou por trás.

Ele terminou de fechar o zíper da calça e se virou para ela selando rapidamente seus lábios no dela:

Poncho – Bom dia... Por que acordou? – perguntou enquanto vestia a camisa social.

Dulce – Para fazer seu café, não gosto que você saia de casa sem comer nada.

Ele respirou fundo, se olhou no espelho enquanto arrumava a camiseta:

Poncho – Já disse que é para parar de se preocupar Dulce. Eu sou grande e sei fazer meu café... – lhe deu um beijo na testa – Pare com isso. – Saiu indo em direção a cozinha.

Ele estava tão cansado, cansado do casamento que estava vivendo. Costumava pensar que quando se casasse estaria livre da mãe que era protetora, mas sua mulher conseguia ser pior que sua própria mãe. Aquilo não era um casamento normal.

*

Na hora de voltar para casa foi completamente ao contrário, Anahí estava no grande congestionamento já fazia mais de meia hora. O CD que ouvia repetia novamente, ela desligou o rádio impaciente e pegou seu celular. Não conseguiria chegar à tempo ao trabalho.

Chamou duas vezes, e finalmente atenderam sua ligação:

Anahí – Maite sou eu.

21° capitulo; 13/07/2011.

Poncho – Está incomodada com a minha presença? 

Ela o olhou e revirou os olhos. 

Anahí – Patético. – Tentou passar, porém Poncho entrou em sua frente fechando o caminho – Com licença Poncho? 

Poncho – Pede desculpas?

Anahí – Pedir desculpas do que? 

Poncho – Você acabou de me chamar de patético. – Ele parecia provocar Anahí. 

Anahí – Era só o que me faltava.

Poncho – Não vai pedir desculpas?
Ela o olhou:

Anahí – Não. 

Eles ficaram se olhando, Poncho deu um sorriso torto, enquanto Anahí parecia que ia lhe matar com o olhar. Ele aproximou-se e rapidamente lhe roubou um selinho, automaticamente Anahí deu um tapa em seu ombro:

Anahí – Você é muito idiota! – Empurrou Poncho e passou. 

Ele continuou encostado na parede apenas a olhando até ela sumir de vista. Ele sorriu, Anahí era o fogo e ele estava preparado para se queimar.

Anahí sentou-se como se nada tivesse acontecido. Por dentro estava tensa, queria ir embora, sumir dali. Logo Poncho voltou e sentou-se a sua frente como antes, ele a olhava toda hora, sempre a provocando.

20° capitulo; 12/07/2011.

Ucker riu para Maite. Os dois entraram no carro e Maite foi para o carro dela. Anahí e ele não tinham muito que falar, não surgia assunto. Às vezes conversavam sobre o movimento das ruas a noite, ou sobre como foi o dia deles. Logo chegaram ao restaurante do centro, era um restaurante bonito, grande, bem iluminado.

A mão de Ucker estava na cintura de Anahí, ele a guiava para dentro do restaurante. Ela travou ao ver a ultima pessoa que desejava ver, sentado com sua esposa:

Anahí – O que Poncho e Dulce estão fazendo aqui? – Perguntou à Ucker, quando estavam na porta do restaurante.
Ucker – Poncho perguntou se ele podia vim, ele insistiu... Acho que não tem problema, ou tem? – Perguntou.

Anahí – Não... – respirou fundo.

Poncho, Poncho, Poncho... Esse nome se repetia várias vezes em sua cabeça! Qual era o problema dele? Ele sabia que aquele era um jantar a dois, somente ela e Ucker. O que ele estava fazendo ali com Dulce?

Anahí e Ucker aproximaram-se da mesa onde Poncho e Dulce estavam sentados. Dulce os cumprimentou animadamente. Poncho não conseguia conseguia tirar os olhos de Anahí, ela estava... Linda! Balançou a cabeça negativamente, tirando os pensamentos perversos que invadia sua mente, e cumprimentou Ucker e Anahí.
As bebidas haviam chegado, a conversa fluíam normalmente, às vezes as risadas era tão altas que fazia Anahí se assustar, ela não estava prestando atenção na conversa, apenas seu corpo estava presente, sua mente? Nem ela sabia onde estava.

Anahí – Licença – Se levantou – Vou ao banheiro, já volto!

Ela pegou sua pequena bolsa e foi rapidamente em direção ao banheiro. Ao chegar no banheiro, se aproximou da pia e se olhou no espelho. Estava com uma grande vontade de abrir a torneira e jogar água em seu rosto, mas sabia que iria borrar toda sua maquiagem. Aquela noite não estava sendo do jeito que ela imaginou, estava sendo bem diferente, e a culpa era de... Poncho!
Ao sair do banheiro, esbarrou em alguém, sentiu seu corpo doer com o impacto:


Anahí – Ai! – reclamou, ela olhou para ver quem era a pessoa que tinha esbarrado – Você? Pelo amor de Deus, até no banheiro você me segui? Qual seu problema Poncho?

Poncho – Porque está dizendo isso? – Perguntou.

Anahí – Ainda se faz de cínico. Você sabia que seria um jantar apenas entre eu e Ucker... Não sei por que você deu um de intrometido e se ofereceu para jantar também.


19° capitulo; 05/07/2011.

Ucker percebeu a insistência de Poncho para ir no jantar:

Ucker - Ok Poncho. Às noves horas no restaurante. - Disse desanimado quase entrando no carro.

Poncho deu um sorrisinho:

Poncho - Claro ás noves.

O interfone tocou, o porteiro avisava que Ucker estava esperando Anahí lá em baixo. Ela correu desesperada para o quarto, deu mais uma olhada no espelho, espirrou mais perfume em seu pescoço.

Maite – Você está linda Any!
Anahí – Meu cabelo está bom? Meu vestido? Estou cheirosa?

Maite – Está perfeita Any. – Maite ria da situação.

As duas desceram juntas, rindo. Ao ver Ucker esperando de terno, bem arrumado. Os olhos de Anahí brilharam, ele era bonito, charmoso, elegante... Ela se aproximou e ele deu um beijo em sua testa:

Ucker – Você está linda. – Disse olhando em seus olhos.

Anahí – Obrigado! Você está muito bonito.

Maite – Toma conta da minha amiga, senhor Ucker. - Maite disse em tom de autoridade, mas logo depois caiu na risada.

18° capitulo; 30/06/2011.

Maite - Any! Quando ele ver você toda linda, vai mudar de idéia na hora. Caso ele for te levar em um restaurante simples...

Anahí lhe deu um sorriso.

Ucker estava ansioso, olhou no relógio e viu que já estava na hora de sair da empresa e ir para casa se arrumar. Ao sair, encontrou Poncho no elevador:

Poncho - Qual o motivo para esse sorriso? - Ucker nem precisou responder - É hoje que vai sair com Anahí?

Ucker - É... Algum conselho?
Ele até podia responder que ela gostava de coisas que a fizesse rir, gostava de qualquer doce que tivesse chocolate, e se caso ele pretendesse a levar para cama, era só beijar o pescoço de Anahí que ele iria conseguir, ali era seu ponto fraco. Poncho sabia que tudo isso era um conselho para conquistar Anahí... Ele prefiriu ficar quieto e não dar nenhum conselho, ou na verdade, não queria que Ucker a conquistasse?

Poncho - Aonde vocês vão? - perguntou ignorando a pergunta de Ucker.

Ucker - Estava pensando em levar ela no restaurante perto da praça, é um belo lugar. Não é?

Poncho - Sim, um belo lugar... Eu estava pensando em sair com a Dulce hoje à noite. Iria chamar você e a Anahí, mas vejo que já combinaram. Acho que ela não se importaria de sairmos todos juntos.

Ucker - Não sei Poncho - Eles saíram do elevador - Da ultima vez deu aquela confusão...

Poncho - Ah cara, Dulce estava paranóica aquele dia. Hoje vai ser diferente, vamos estar em um restaurante...

17° capitulo; 29/06/2011.

Ucker - Será que ela aceitaria jantar comigo? - Pegou seu café.

Poncho - Você tem que perguntar, não acha? Mas conhecendo Anahí, acho que ela aceitaria sim. Você é um cara legal Ucker.

Ucker - Acho que irei fazer esse convite hoje a ela. - Deu um gole em seu café. - Cara, essa mulher está-me deixando louco.

Poncho - Vai com calma Ucker, você nem conheceu ela direito.

Ele deu os ombros para Poncho e continuou a conversa com outro assunto.

Sexta-Feira! Anahí havia aceitado o convite de Ucker. Maite estava no apartamento dela, a ajudando se arrumar para o jantar. Iria fazer a maquiagem e o cabelo da amiga.

Anahí 
- Eu ainda não sei aonde ele vai me levar. Tenho medo de ir muito chique e ele me levar em um restaurante simples. - Disse saindo do banheiro e seguindo para o quarto, onde Maite estava.


16° capitulo; 28/06/2011.

Maite - Entendemos que você passou o final de semana na internet, assistimos filmes, comendo sorvetes, e fazendo mais um monte de coisa. Eu e Christian só estávamos com saudades de você...

Anahí olhou para Christian, que lhe deu um sorriso simpático. Ele geralmente era quieto, melhor dizendo, Maite falava tanto que não dava tempo de Christian falar. Os dois já haviam se acostumado com o jeito Maite. Anahí se aproximou dos dois e os empurrou para fora da sala:

Anahí - Agora precisamos trabalhar...

Maite - Any você irá almoçar com nós?
Anahí - Vou Maite.

Felizmente Maite saiu deixando Anahí em sua sala. Ela olhou novamente para as flores que estavam em sua mesa, realmente elas eram lindas, mas era sempre assim: Conhecia um cara, no começo era tudo lindo, mas sempre acabava tudo igual. Com aquelas flores seria a mesma coisa: Iam estar linda durante uns dois dias - se fossem bem cuidadas - E depois elas morreriam e Anahí teria que jogar fora.

Quarta-feira! Poncho e Ucker estavam na cafeteria da empresa onde trabalhavam. Poncho pegou o café expresso, deu um gole e ouviu Ucker lhe perguntar:


15° capitulo; 27/06/2011.

Maite – É, porque você passou o final de semana sem se comunicar com nós dois. E quando chegamos esse buquê estava aí. Apenas deduzimos que você está com um novo namorado.

Anahí andou devagar até o buquê e pegou o pequeno cartão que havia ali. Até ela estava curiosa para quem era o responsável por aquilo.

Christian – Então Any...

Anahí – Eu não estou com nenhum namorado novo, apenas passei o final de semana em casa, internet, filmes, sorvetes... Eu não faço a mínima quem tenha mandado essas flores. – Ela olhava curiosamente para as flores.

Maite – Sério? – Anahí a olhou e balançou a cabeça positivamente – Olhe o cartão que está em sua mão e você irá descobrir.
Ela sorriu e ficou observando o cartão que estava em sua mão. Abriu e leu silenciosamente. Maite não aguentou tamanha a curiosidade, aproximou-se de Anahí e puxou de sua mão o cartão. Leu primeiramente para si, e em seguida leu em voz alta:

Maite - "Espero que você tenha um ótimo dia. Beijos de Ucker" - Ela fez uma cara de safada - Ah! Esse é o carinha que você passou o final de semana?

Anahí - Pelo amor de Deus, Maite! - Revirou os olhos e puxou o cartão de sua mão. - Eu já lhe disse que passei o final de semana na internet, vendo filmes, comendo sorvetes, dormindo, quer que eu seja mais detalhada? - Disse impaciente.

14° capitulo; 24/06/2011.

O final de semana passou rápido para Poncho... Já para Anahí foi ao contrario, ela passou todo final de semana em casa, às vezes se conectava a internet, outras vezes assistia filmes de romance e comédia com grandes potes de sorvete. Foi o final de semana mais comprido para ela.

Segunda Feira! Finalmente! – Pensamentos de Anahí. Ela estava feliz, iria sair de casa, iria fazer a coisa que mais gostava: Trabalhar. Era publicitária, e o emprego era a maior diversão para ela. Assim que saiu do elevador, deu de cara com Maite e Christian a olhando. Eram os melhores amigos de Anahí.

Anahí – O que foi? Aconteceu alguma coisa? - Perguntou, indo em direção a pequena sala onde trabalhava. Os dois a seguiam.
Maite – Nós que devemos lhe perguntar: Aconteceu alguma coisa, Anahí?

Anahí parou na porta da sua salinha, antes de girar a maçaneta, olhou para os dois:

Anahí – Não, não aconteceu nada.

Entrou na sala, e os dois continuaram atrás dela. Christian não falava nada. Quando ela entrou na sala, olhou o enorme buquê de flores que estava em sua mesa, olhou para Maite e Christian:

Christian – Queremos saber quem é o novo namorado


13° capitulo; 23.06.2011

Ela saiu do carro e não disse mais nada. Ele esperou até que ela entrasse no prédio para pode ir embora.

Assim que Anahí entrou em seu apartamento foi direto para o banheiro, precisava tomar um banho. Queria tirar o cheiro do corpo de Poncho, a areia, a água salgada que estava em seu corpo, queria que tudo que se referisse a aquela noite fosse pelo ralo junto com a água. Se arrependimento matasse, Anahí já estava morta.

Claro que aquela noite ela foi malvada com Dulce, era muita crueldade ficar com o marido da irmã. E agora como ela iria olhar na cara da irmã e lhe dar bons conselhos para o casamento? Mesmo que alguns bons conselhos fossem falsos, ela sempre animava a irmã. Agora tudo ficaria difícil, não aguentaria olhar para a irmã e dizer “Ele te ama, e não é capaz de trai - lá”
Foi difícil para Anahí dormir aquela noite, mas o cansaço a venceu e ela conseguiu dormir.

Poncho resolveu ir para casa, também estava arrependido. Ele gostava de Dulce, mesmo com seus inúmeros defeitos, ele gostava dela. Assim que ele abriu a porta, sentiu o abraço firme e quente da esposa. Um forte arrependimento bateu, e ele a abraçou dizendo que lhe amava e lhe pedindo desculpas.

A noite passou lentamente tanto para Poncho, quanto para Anahí. Ela rolava e rolava na cama tentando fechar os olhos e ter uma noite tranqüila, mas o sono não aparecia e as lembranças da praia invadiam sua mente. Tomou um comprimido que raramente tomava para dormir. Poncho olhava para o teto e quando se lembrava do que tinha acontecido olhava para Dulce que dormia tranquilamente ao seu lado, e lhe batia um arrependimento.

 12º capítulo;  21/06/2011.


Anahí – Você ainda não se tocou que o que fizemos foi errado? SUPER ERRADO, PONCHO.

Poncho – Eu sei. – ele vestia as roupas enquanto ouvia Anahí gritar com ele.

Anahí – SABE? Claro, você é homem. E para homem só o que importa é sexo. ISSO É MUITO ERRADO!

Poncho – Eu sei.

Anahí – Sabe? Sabe? – ela se aproximou dele e apontou o dedo em seu rosto – Se você falar mais uma vez “eu sei”, será um homem morto. Muito morto, Poncho!
Ela deu as costas para ele e começou a colocar as calças:

Poncho – Qual é Anahí? Você também sabia o que era errado e se deixou levar... Você gostou, você não pensou no errado. – Ela olhou para ele -. Any podemos esquecer isso e fingir que nada aconteceu... Por favor?

Anahí – Esquecer, até parece uma palavra fácil. – Ela se aproximou dele novamente – Isso nunca mais vai acontecer e claro que nós vamos esquecer. Porque apesar de eu ter brigado com Dulce, ter falado aquelas coisas, eu gosto dela. Ela é minha única irmã. E eu acho que você nunca tinha a traído...

Poncho – É... Nunca a traí.
Anahí – Ok Poncho, cala a boca e vamos embora.

Durante a volta para casa, eles não conversaram quase nada. Poncho insistia em puxar assunto com Anahí, mas ao perceber que ela realmente não queria assunto ele resolveu ficar quieto.

Ao estacionar o carro na frente do prédio onde Anahí morava, ele esperava que ela iria sair sem dizer nada. Ela abriu a porta do carro e antes de sair, o olhou:

Anahí – Poncho isso que aconteceu entre nós dois fique em absoluto segredo, entendido?

Poncho – Não se preocupe Any.  

11° capitulo; 20/06/2011.

Anahí – Gordo! – ela disse rindo, enquanto estava nas costas de Poncho.

Poncho – Fiquei preocupado, Anahí.

Ela desceu das costas dele, e eles ficaram cara a cara:

Anahí – Achou o que? Que eu terei me afogado? Ou que algo misterioso tivesse me raptado? - Ela ria.

Poncho – Não quis pensar em nenhuma dessas hipóteses. - Ele disse ironicamente divertido.

Era lua cheia, o céu estava mais iluminado, o som das ondas deixava a noite mais linda do que ela já estava. O rosto de Anahí era mais iluminado pela lua, fazendo Poncho ter uma vista perfeita de todos os detalhes de seu rosto, principalmente os olhos.
Ele acariciou o rosto dela. Ela fechou os olhos involuntariamente, as caricias de Poncho lhe provocou algo estranho na barriga. Ele parou a mão em sua nuca, e ela desejava que ele continuasse lhe acariciando. Aos poucos os dois foram se aproximando, já sentia as respirações se misturarem, Anahí continuava de olhos fechados. Ao encostarem os lábios um no outro, Poncho fechou os olhos, e se perdeu naquele momento com Anahí. O beijo era diferente, um desejo surgiu, e então ao ver que Anahí estava entregue as suas carícias ele a levou para areia e fez de seu desejo uma realidade. Os dois sentiram o verdadeiro prazer durante algumas horas da madrugada, apenas a lua presenciava aquele momento. Um momento que deveria ficar em segredo.

Anahí se levantou furiosa, pegou todas as roupas que estavam espalhadas pela praia, e foi se vestindo enquanto gritava com Poncho:

10° capitulo; 19/06/2011.

Eles ficaram em silêncio apenas observando o mar. Anahí sentou na areia e em seguida Poncho sentou ao seu lado. A brisa da maresia batia em Anahí fazendo o cheiro do corpo dela ir direto ao nariz de Poncho, e isso o fez sentir algo estranho, ou pequena atração por ela.

Poncho – Vamos entrar no mar?

Anahí – Você está louco ou bebeu Poncho?

Poncho – Digamos que estou louco. – Ele a olhou sorrindo, ela balançava a cabeça negativamente. – Vai Annie, vamos fazer algumas loucuras essa noite.
Ela ficou em silêncio por alguns minutos, Poncho esperava ansiosamente pela resposta:

Anahí – 1 2 3 e já! – ela contou e correu sem dar chance para Poncho pensar.

Quando ele se levantou, Anahí já estava de no mar, ele correu e entrou no mar também. Os dois pareciam duas crianças, Poncho era o mais feliz, como se fizesse algo que sempre desejou fazer e nunca pode. Anahí estava feliz, apenas porque tudo que fazia era motivo de felicidade para ela.

Eles estavam rindo, brincando, jogando água um ao outro. Anahí mergulhou, e tudo ficou em silêncio, Poncho a procurou, e a chamou, mas ela demorava a subir a superfície. Ele estava quase indo mergulhando, quando sentiu um peso em suas costas:

9° capitulo; 18/06/2011.

Ambos sabiam que era loucura o que estavam fazendo. Anahí era mais louca ainda de aceitar ir para praia com Poncho naquele horário, ela sabia que teria que esconder isso de Dulce, e Poncho, será que ele tinha consciência do que estava fazendo?

Durante a pequena “viagem” até o litoral, Anahí e Poncho conversavam sobre diversas coisas e davam muita risada, os fazendo esquecer os problemas atuais.

Quando chegaram ao litoral, já era bem tarde. Ao descer do carro, o vento gelado da maresia bateu no corpo de Anahí fazendo ela se arrepiar. Ela olhou para Poncho e sorriu. Os dois encostaram-se ao carro ficando um ao lado do outro apenas observando o mar, mesmo estando escuro, a lua refletia as ondas fazendo a noite ficar bem mais bonita.
Anahí – Eu ainda não acredito... – parecia dizer para si mesmo.

Poncho – Pois acredite que você está aqui. Sempre que eu posso venho pra cá à noite. Nunca vim com Dulce, ela nunca ia aceitar, ia arrumar mil pretextos para não sair de casa, então sempre vim sozinho.

Anahí – Você e a Dulce são bem diferentes, eu acho que por isso que vocês deram certo.

Poncho – Eu acreditava nesse negócio de que os opostos se atraem – ele começou a andar em direção ao mar, e Anahí o seguiu ao seu lado – Mas, ultimamente estou percebendo que isso acontece só com algumas pessoas. Dulce e eu somos tão diferentes a ponto de discutirmos por tudo, a ponto de não fazermos nada porque nunca concordamos com a mesma coisa...

Anahí – Nunca foi fácil lidar com Dulce...

8° capitulo; 17/06/2011.

Para Poncho, Anahí era como uma “melhor amiga”, ela era mais que apenas uma cunhada. Gostava de Any pelo jeito que ela demonstrava ser. E claro que como qualquer homem, sempre reparou nas curvas do corpo dela, mas nunca pensou em ter algo com ela, nunca a olhei com segundas intenções. Poncho tinha toda certeza do seu “amor” por Dulce. Será que tinha mesmo?

Durante o caminho os dois iam conversando sobre o casamento de Poncho, como sempre ele usava Anahí para desabafar. Ela gostava de ouvir, gostava de dar conselhos a Poncho.

Poncho – Está afim mesmo de ir para casa? – ele perguntou a ela.

Anahí – Lógico Poncho, não tem outro lugar para ir a essa hora.
Poncho – Anahí, ainda não passou da meia noite. Tem vários barzinhos abertos... Estava pensando em nós irmos para a praia? Estou sem lugar para dormir, e amanhã é sábado, nenhum de nós trabalhamos, não é? – Ele ria ao fazer o convite a Anahí.

Anahí – Poncho, você só pode estar louco. É tarde da noite, e nós vamos para praia?

Poncho – Não estou louco! – Ele ainda ria – Vamos? – Perguntou mais uma vez olhando para Anahí.

Anahí – Poncho, eu sei que isso é a maior loucura, e que Dulce nunca vai poder saber – ele a olhou – Você sabe como ela é ciumenta, e eu não quero mais arrumar confusão – Ela encostou-se ao banco, fechou os olhos fortes – Eu vou pra praia com você Poncho, mesmo achando isso uma loucura.

7° capitulo, 16/06/2011.

Poncho – Any! – Ele ria ao ver o desespero dela. Ela o olhou confusa, não entendia o motivo de ele estar rindo, ele tinha acabado de ser “expulso” de casa, por culpa DELA – Eu não estou lhe culpando por nada, não estou magoado com você – Ele dizia calmamente -. Tem horas que é difícil agüentar Dulce... E você não tem que me pedir desculpa.

Ela o olhava confuso. Poncho não era normal – esse era seu pensamento -, qualquer pessoa no lugar dele iria querer matar Anahí, afinal foi ela que causou toda aquela “situação”. Eles ainda se olhavam, ela sem graça pela situação, e Poncho se comportava como se nada tivesse acontecido.

Anahí – Então... Boa noite Poncho. – Ela se virou e continuou andando sem nem dar chance de Poncho lhe responder.

Poncho – Espera Any – ele correu até ela - Eu te levo, está tarde para você ir sozinha até sua casa, vamos? – lhe perguntou.
Anahí – Não sei se isso é bom, Poncho.

Essa hora Anahí já não estava mais “alegre” como estava antes.

Poncho – Qual é Any, vamos? – insistiu mais uma vez.

Anahí – Só vou aceitar porque eu quero chegar em casa logo e concordo com você que está muito tarde.

Poncho – Então vamos. – Ele sorriu.

6° capitulo; 15/06/2011.

Poncho olhou para Ucker, que estava completamente sem graça pela briga, em seguida olhou para Dulce novamente:

Poncho – Ok! Eu não fiz nada, e você está me mandando embora sem mais, sem menos Só não venha me ligar de madrugada dizendo que foi engano, e que estava com raiva. Estou cansado das suas manhas. 

Ele saiu sem falar nada, só se ouviram a porta da sala batendo – sinal que ele já havia saído. Ucker e Anahí se olharam, Dulce olhava para o chão, parecia estar chorando. O que era para ser uma noite alegre acabou se tornando uma tragédia. 

Anahí percebeu que também não tinha mais nada para fazer ali, e saiu sem falar com ninguém. Estava com vergonha de Ucker pelo o que havia acontecido, e obviamente estava chateada com Dulce.
Chegando lá em baixo, viu Poncho encostado no carro, olhando para cima. Envergonhada de Poncho também, Anahí virou-se para o outro lado, pra não ter que olhar Poncho. 

Poncho – Ei, Any! – Escutou-lhe chamar. Ela parou de andar, e lentamente se virou. Poncho estava vindo em sua direção. 

Anahí – Olha Poncho, eu sei que isso tudo foi minha culpa. Eu também sei que não devia ter dado importância ao que Dulce me disse, mas simplesmente eu não agüentei. – Ela falava sem parar, sem dar chance de Poncho falar -. O mínimo que eu posso lhe pedir é desculpa, e se você quiser ficar sem falar comigo eu entendo. – Ela respirava fundo.

5° capitulo; 14.06.2011

Anahí mesmo alcoolizada sentiu as palavras de Dulce a magoá-la. Seus olhos encheram de lágrimas, mas ela foi forte e se segurou para não chorar ali na frente de sua irmã. 

Anahí – Eu tenho dó de você! Enquanto você só falta lamber o chão para seu marido passar, ele vive comendo outras por aí. Enquanto eu sou a filha que dou desgosto para família, você é a chifruda conformada. Você é uma trouxa, isso sim Dulce.

Dulce sem pensar duas vezes, virou a mão inteira no rosto de Anahí.

Dulce – Sua idiota, eu vou te matar. – Gritou.

Anahí – Se doendo com a verdade, Dulce? – Deu um sorriso sínico – Quer saber, eu vou embora, não tenho mais nada para fazer aqui.

Dulce – Lógico, já viu que têm machos esperando por você... Está doidinha para abrir as pernas para qualquer um, não é Anahí?

Anahí ria ironicamente, enquanto Dulce apenas ficava cada vez mais vermelha de raiva de Anahí.

Poncho – O que está acontecendo aqui? – Perguntou sério, ao ver as duas brigando.

Dulce – Some daqui, e leva essa vadia pra casa!

Poncho – O que aconteceu? – Perguntou para Anahí.

Anahí – Sua esposa ficou com ciúmes, porque eu estava conversando com vocês, enquanto ela lavava a louça. – Disse tranquilamente com deboche.

Dulce – VAI EMBORA, ANAHÍ! – Gritou, e seu rosto começou a ser molhado pelas lágrimas que escorriam sem parar.

Poncho – É melhor você ir Any! – Disse tranquilamente.

Dulce – Eu também não quero ver você, Poncho.

4° capitulo; 13/06/2011.

Anahí percebeu o clima, porém resolveu ficar quieta. Como diz o velho ditado “briga de marido e mulher não se mete a colher”.

O jantar foi agradável, porém, era cansativo e enjoativo ver Dulce tratando Poncho como um rei, ela fazia de tudo para ele, parecia que nem ele mais agüentava.

Anahí Ucker haviam se dado bem, mas ela ainda não havia sentindo o prazer de ficar com ele. Não por enquanto.

Já era tarde da noite, os quatros estavam sentados na sala, enquanto conversavam e riam, bebiam bebidas alcoólicas, deixando todo mundo bem animadinho. Com excesso Dulce, que não bebia, então era a única a não ver graça nenhuma na conversa.
Poncho chamou Ucker para ver alguns assuntos de trabalho no escritório. Isto é, se ele conseguisse, estava mais para lá do que para cá, de tanto que havia bebido.

Como Anahí ficou sozinha na sala, foi para cozinha junto com Dulce. Chegando na cozinha, Dulce continuava lavando a louça, enquanto Anahí falava sem parar e ria também.

Dulce – Você não se toca que cresceu, não é Anahí? Não se toca que já é uma mulher, e não é mais uma adolescente.

Anahí – Qual é Dulce? Sermão a essa hora da noite? Não, por favor, não. – Dizia rindo para a irmã que não via graça nenhuma.

Dulce - Você merece mais que um sermão, merecia uma surra. Mas não vai ser que vou lhe dar essa surra, não vou sujar minhas mãos com você... Você me da desgosto de saber que é minha irmã, isso sim! E tenho certeza que o nosso pai também sentiu isso, afinal ele criou “você” para ser a filha perfeita, e você só faz burrada!

3° capitulo; 12/06/2011.

Poncho – Any, minha cunhada preferida. – Entrou, lhe abraçando e beijando sua bochecha.

Anahí – Mas você é folgado, senhor Herrera. A casa é sua e eu que tenho que vim lhe abrir a porta? – Disse lhe em um tom de brincadeira. – Sua mulher está lhe acostumando muito mal, Poncho.

Poncho – Eu perdi minha chave, deve estar jogada no meu quarto. Ela não me está acostumando mal, apenas está me fazendo feliz. – Ele se virou, ainda abraçando com Anahí, fez com que ela olhasse Ucker que estava parado na porta – Any, este é meu amigo. Ucker essa é a Anahí, e Anahí esse é o Ucker...

Os dois se olharam, e um sorriu para o outro. A primeira impressão que Anahí teve dele, era a beleza, e que ele tinha cara de legal, o que ela não tinha muita certeza é se rolaria algo entre os dois. Já Ucker teve uma impressão bem melhor de como Poncho descreveu Anahí, ele havia achado a garota perfeita.

Ucker – Prazer, Poncho contou muita coisa sobre você.

Anahí – Contou? – Olhou surpresa para Poncho, e voltou a olhar para Ucker – Espero que ele tenha falado muito bem, caso ele tenha lhe falado coisas ruins, vou logo lhe avisando que é tudo mentira. – Disse rindo, fazendo Poncho e Ucker rir também.

Ucker – Pode ter certeza que ele falou muito bem de você. – Enquanto ele sorria, ele também olhava nos fundos dos olhos de Anahí, a deixando completamente sem graça.
Dulce – Desculpa, vocês chegaram a tanto tempo e eu ainda nem vim cumprimentá-los. – Ela se aproximou de Poncho, e lhe deu um beijo digamos que bem “apaixonado”, ao ver a cena, Anahí olhou para Ucker e fez uma cara de quem ia quase vomitar, fazendo Ucker rir – Estão rindo de que? – Ela olhou para Ucker – Então você é o amigo legal do Poncho? Prazer em conhecê-lo, finalmente estamos nos conhecendo pessoalmente.

Ucker – Fico feliz em te conhecer, você é mais bonita do que nas fotos que tem lá no escritório do Poncho, digo isso com todo respeito, claro.

Dulce disfarçadamente olhou para Poncho, para ver qual era a reação dele ao ouvir Ucker falando dela, para sua decepção, Poncho estava mexendo no celular, não dando a mínima para a conversa. Se fosse ao contrário, Dulce teria demonstrado ciúmes, ela achava que o ciúme era uma forma de demonstração de amor.

 2° Capitulo - 12/06/2011.

Dulce - Eu não sei Annie. Mas ele é legal, já conversei com ele.
Ela bebeu o resto do vinho que tinha em sua taça, e encheu mais uma vez a taça. Dulce só observou, não gostava que Annie bebesse daquele jeito.

Anahí - Legal? Por favor, Dulce, homens legais eu arrumo em qualquer esquina. Ele tem que ser legal, bonito, cheiroso e charmoso. Se não, não tem chance.
Dulce - Desse jeito você nunca vai arranjar alguém, você quer homem com muita qualidade.
Anahí - Por isso mesmo que eu fico com um monte e não namoro ninguém. O que eu não acho em um, acho no outro. - bebeu o vinho que estava em sua taça de uma vez.
Ela ia colocar mais vinho em sua taça, mas Dulce impediu 

Anahí - Ei, me deixa beber. Está tão gostoso esse vinho. Dulce - Anahí se comporte pelo menos hoje. Por mim! - ela pediu.
Anahí - Dulce, calma! Você vai ter seu jantar perfeito, e eu vou me comportar. Por você. Não demorou muito e a campainha tocou. Elas já esperavam que fosse Poncho e seu amigo. Dulce olhou para Anahí com um enorme sorriso, ao ver sua irmã sorrindo daquele jeito, ela revirou os olhos. Anahí achava Dulce tão idiota por ser apaixonada daquele jeito.
Dulce - Annie abre a porta para mim fazendo favor? Eu tenho que colocar essas coisas na mesa...
Anahí - Pode deixar.Quando Anahí abriu a porta, um sorriso brotou em seu rosto.

    1° capitulo ... 10/06/2011.

Era noite de mais um dia de semana, para Anahí foi apenas mais um dia de diversão - ela dizia que seu trabalho era uma diversão. Enquanto para Dulce foi mais um dia entediada dentro de casa, fazendo tudo perfeito para seu marido Alfonso, conhecido como Poncho.

Dulce sempre foi uma garota sonhadora, sempre sonhou com casamentos perfeitos, com o homem perfeito. E quando ela conheceu Alfonso tinha certeza que teria sua história de amor com ele. Ela era tinha tanta obsessão em fazer Poncho feliz, que deixava de fazer suas coisas para fazer as coisas que o deixava feliz. Ela vivia em um mundo chamado: "Fazendo Poncho Feliz".
Anahí era diferente da irmã. Claro que ela já havia sonhado com o homem perfeito de sua vida, mas seus sonhos e ilusões acabaram depois que sofreu a segunda decepção amorosa. Desde então vive solteira. Quando se senti muito sozinha arruma alguém para ficar até enjoar e depois então termina. Dulce sempre implica por ela ser assim. Anahí diz ser feliz. Mas será que ela não sente falta de ter alguém em seu coração? Anahí verá que o dono de seu coração está mais próximo do que imagina.

Elas estavam na casa de Dulce. Anahí bebia vinho enquanto esperava Dulce cozinhar e também esperava Poncho chegar do trabalho, ele iria trazer um colega para apresentar para Anahí. Isso tudo era idéia de Dulce, com idéias para desencalhar sua irmã.
Anahí - Dul? - ela chamava a irmã desse jeito -. Ele é bonitinho? - se referia ao colega de Poncho.

         


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