De: Paulo Coelho Para: Anahi.
Para a criança que entendeu sua missão ainda na infância, quando começou a mostrar seu talento em um programa de televisão no México.
Para a menina que olhou para a estrela diante dos seus olhos, enchendo-se de entusiasmo por aquilo que considerava seu sonho, sem ainda entender direito que - como sempre acontece com aqueles que vão em busca disso - a estrada adiante esta cheia de armadilhas, perigos, e desvios inesperados.
Para a adolescente que bateu nas portas, seguiu adiante apesar das dificuldades, e foi pouco a pouco conhecendo seu caminho.
Para a jovem que juntou-se com outros jovens, e juntos criaram um grupo musical que se tornaria referência de muitas pessoas em sua geração. Porque naquele trabalho estava a alma de cada um deles, e estas almas, somadas, se transformariam em música.
Para a mulher que em seguida, por razões que o destino desejou, voltou a caminhar sozinha, e continuou adiante levando a própria alma junto com a música.
Para a mulher que sempre matem seus braços abertos, sua voz encantando, seu corpo em movimento - mãos trabalhando, pés firmes seguindo em direção ao seu sonho.
Para a mulher que personifica os versos de um grande poeta brasileiro, Manuel Bandeira: ”Se há estrelas no céu, refleti-las.”
Para minha querida Anahí, a mulher que encontramos neste disco: tudo que desejo é que ainda tenha muitos dias difíceis pela frente. Assim além de dividir o seu talento, deverá servir de exemplo. E quando seus fãs lembrarem de você no futuro, dirão: ”eu a amava, e ela me dava seu amor através da música. Quando escuto hoje o que escutava ontem, volto a ter o mesmo entusiamo pela vida.”
Dedicatória de Paulo Coelho para Anahí.
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